RECOMEÇO -
Hoje dia 03/06/2013 - volto a escrever no blog, informando aos amigos que tem a paciência de ler as bobagens que tenho na memória, alias falhando bastante.
No artigo "como começar" - mencionei que devemos pensar ONDE iniciar?
As cidades crescem assustadoramente para o centro, onde se misturam construções, pessoal, automóveis e meios de transporte em geral.
Depende muito daquele que se interessa por algum tipo de aeromodelo, antes de mais nada deve pensar qual o local melhor para se iniciar nessa aventura de voar um inocente modelo.
Falei em artigo anterior sobre o VCC, por ser praticado em locais fáceis de encontrar pelo tamanho e acesso de transporte. O maior inimigo é o barulho dos motores que gera implicância com a vizinhança. Já imaginou um ronquinho desses vindo de um maluco as 7 da matina? Num feriado?
Voo Livre: são modelos que voam sem qualquer ligação com o aeromodelista. Vão desde os pequenos feitos de papel, formatos vários, soltados geralmente de lugares altos para poderem planar ou não, principalmente em dias de jogo de futebol das arquibancadas. Existem até campeonatos nos EUA e Europa para quem voa mais distancias. Livros ótimos para iniciantes se encontram nas boas livrarias: um dos bons - "AVIÕES DE PAPEL".
Dentro das categorias que disputam campeonatos ou não, os grandes planadores com mais de 2 metros de envergadura, chamados Nordic A/2- são rebocados para o alto, com cabo de 50 metros. No alto desprendem-se automaticamente e planam. Evidentemente são construídos tradicionalmente de madeira (balsa) ou os mais modernos de fibra de vidro ou carbono.
Wakefield; são aqueles que possuem uma mecha com tiras de borracha, uma hélice simples, dobrável ou bi-pá. Difíceis de construir e mais ainda de faze-los voar.
É dada umas 400 voltas na chamada "mecha" com maquina de furar manual adaptada, é liberado para voar com a hélice fechada. As mesmas se abrem assim que começa o desenrolar-se. Quando termina a carga a hélice volta a se fechar e inicia o planeio. Fácil não?
Motor FAI, com potentes motores de até 1/4 de HP, 30.OOO giros e sobem como foguetes quando soltos por seu proprietário, com velocidade e uma altura que chegam 200 metros, o motor se desliga automaticamente. A hélice recolhe e ele inicia o planeio. Tudo comandado por um relógio especial de corda. Muito treino e paciência. Oh coisa difícil.
O grande problema das modalidades são o locais para a pratica. Como todos os modelos voam livres uma vez terminado o planeio, percorrem distancias enormes e o aeromodelista tem que recupera-lo seja o terreno que for. Nas grande cidades estes espaços com mais de 3 quilômetros de diâmetro, sem grandes empecilhos e planos são raros e a modalidade tem poucos praticantes.
O Brasil é um continente, e certamente há locais bem maiores que os mencionados, mas os admiradores da modalidade moram nas cidades como SP super. populosa. Obstáculos por toda parte, como moradias, árvores etc... No mundo o numero de praticantes caiu drasticamente.
Radio-Controlados
Nos dias de hoje, devido ao custo bem mais acessível dos equipamentos eletrônicos, estão por toda parte. Hoje um bom equipamento pode no inicio chegar a uns R$800,00.
Bola de futebol e chuteiras custam mais.
Realmente são espetaculares. Vai valer a pena escrever mais adiante sobre todas as modalidades dentro da categoria.
Podem ser construídos com materiais comuns, tais como palitos de sorvete, caixas de papelão ondulado, bandejas de isopor de delivery, ou construções complicadas, e kits de todos os tamanhos e preços.
Acredito que haja uma loja de modelismo em todas as cidades brasileiras, pequenas ou grandes. Verifico isso quando recebo a ótima Revista Hobby News, a quantidade de publicidade dessas lojas esparramadas por aí a fora. Tem em todos o números, um artigo especial do Mário Antônio Soldatelli onde descreve como constrói seus modelos, todos RC e motor Glow ou elétricos, simples com materiais que encontra no lixo. Já pensou? incrível! já construiu e tem em seu poder mais de 40 aeromodelos escala, muito bem acabados e são testados em voo sempre com sucesso?
Concluo que para ter um aeromodelo radio-controlado, você pode escolher quanto vai gastar ou seja alguns trocados como os do Mário ou um jato fantástico que equipado vale mais de R$30.000,00
Helicópteros - Quadricópteros
Talvez esta seja a nova modalidade de aeromodelismo com o maior crescimento . Tem tudo para resolver alguns problemas iniciais. Muita fabricação nacional e estrangeira de kits completos, prontos para voar. Alguns parecem brinquedos mas outros são de difícil manobras e exigem treinamento continuo. Existe facilidade de onde voar pois não pedem espaços muito grande. Podem voar por exemplo nas pistas de VCC. Já li em paginas de jornais e revistas, esses modelos serem utilizados até para entrega de pizzas! Deverá aumentar e muito o numero de aeromodelistas aficionados.
Apenas me pergunto e aí não vai alguma restrição, se realmente estamos conseguindo fazer o esporte crescer ou é um modismo passageiro? Sempre acreditei que um aeromodelista com o vírus do voo nas veias, gosta de construir seus modelos, enfrenta os desafios do voo, e se aprofunde nas leis da aerodinâmica, criando raízes tão fortes em sua cabeça que jamais desaparecem em sua vida?
Será que justamente por ser eu um veterano saudosista não tenha atrapalhado os iniciantes por sugerir sempre que construíssem seus modelos? Com tantas dificuldades madeirinhas, colas, giletes, e tendo eles a cada dia mais materiais fáceis de manusear como isopor, deprom, fibras de vidro ou carbono, ou mesmo comprando modelos prontos para voar? e a concorrência da TV, joguinhos de computador, celular e a família, fica de lado?
Talvez algum de meus amigos leitores possam me ajudar a decifrar o enigma e me penalizar pelo tempo que perdi na conquista de novos aeromodelistas. "Onde será que eu errei?"
O Hilimodelisto como o chamam, tem grandes possibilidades presentes e futuras, que resolvem todos os problemas de quem quer se iniciar como me propus a tratar do assunto. O item CUSTO poderá dificultar os menos favorecidos. Vendem prontos para voo. O tempo vai nos dizer e deixo para outro capitulo continuarmos a pensar no assunto. A minha cuca já está fervendo.
Por hoje acho que consegui , escrever algo que possa ser útil a quem está se iniciando.
Comecei a falar de "como começar" por escolher qual a modalidade preferida, com suas limitações.
Dentro de meus parcos conhecimentos, futuramente falaremos sobre modelos, materiais, ferramentas, plantas etc...
Vou tentar também, continuar a analisar os problemas que me parecem simples mas exigem um pouco mais de reflexão tais como: quando comecei a me interessar pelo voo das aves ou simplesmente a curiosidade mecânica de um aeromodelo.
FERRAMENTAS
Para quem quer se iniciar construindo seu próprio modelo necessitará de algumas ferramentas básicas, tais como: alicates (se possível com vários bicos), de corte, chaves de fenda, fitas adesivas
colas de madeira, branca ou amarela, ciano acrilato, (tipo Bonder) tudo dependendo do que se vai construir.Os novos aficionados as vezes com ansiedade de logo voar, e se financeiramente não tem grandes problemas, entram numa loja especializada e adquirem um avião prontinho lindo de morrer. "Vamos voar".
Se tiver sorte e conhecer algum colega já experiente, beleza, Agora ir pela primeira vez a campo e seja qual for a modalidade escolhida, tentar fazer o bichinho voar - é quase certo que quebrará seu "presentinho". Já pensou a cara de sua namorada ou esposa quando souber que seu amorzinho gastou uma nota e quebrou tudo antes de começar o hobby? Aconselho fugir delas. (brincadeirinha)
Uma boa leitura especializada sempre é útil. Várias vezes já citei a revista Hobby News, com boas matérias e que fala de outros tipos de modelismo. Todos tão bonitos e gostosos de se ler. (não sou o proprietário da revista, tá! )
Ter um hobby é importante para relaxar os nervos, não sei dizer qual o melhor. Acredito que se tivermos um hobby que nos distraia nas horas de laser sempre é mais compensador do que simplesmente colecionar algo que só nos irá proporcionar prazer uma vez ou outra, do que construir e fazer qualquer coisa feita com suas próprias mãos.
Agora, grande o problema é gostar de ter uma pequena oficina em casa e não poder entrar numa loja de ferramentas, e pelo impulso querer comprar de tudo. É um desespero. Pelo amor de Deus, haja dinheiro.
Mas estou aqui para escrever algo que interesse aos modelistas em geral e não desestimulá-los.
Tem um "maluco" total que se chama Edmar Mammini. Talvez seja um dos melhores nautimmodelistas em nosso planeta. O conheço de longa data, desde a construção e inauguração do Modelodromo do Ibirapuera. Naquele dia inesquecível, com uma presença enorme de autoridades, todas as modalidades do hobby nos prestigiaram com demonstrações de seus modelos. O tanque de nautimodelismo ficou cheio de belíssimos barcos de toda espécie. Submarino, um a remo dos mais antigos, veleiros. O Mammini veio com um couraçado de 4 metros. Cheio de canhões, tiros, fumaça, navegando para frente e para trás, apito, e no meio da demonstração lançou na agua um escaler com um remador, tudo acionado por RC. Incrível até o remador se movimentava com RC. Ele tem vários modelos em sua residência e já foi premiado pelas autoridades da Marinha com condecorações por reproduzir com fidelidade modelos de nossa Armada.
A Editora Hobby link do amigo Álvaro Caropreso, publicou dois livros de autoria do "doidão"sobre Oficinas e Ferramentas para maquetes. Uma beleza, com ensinamentos totais sobre ferramentas e maquinas cujo titulo é: "Oficina de aeromodelismo, construção, dicas e truques". Delícia de leitura.
Se tiverem interesse em conhecer (já disse que não sou o dono) anotem: www.hobbylink.com.br.
É ler e querer ir correndo comprar ferramentas.
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Bom ver que já está melhor Walter, continue postando sempre que se sentir bem, pois é importante para todos nós.
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